segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Samba de Roda da Nega Duda

Estreiei como integrante do Samba de Roda numa apresentação pros funcionários da Fapesp.


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Música


Começou o projeto Beat Orgânico, uma iniciativa de um grupo de amigos, profissionais da música, que viram uma oportunidade de abrir caminhos, de artistas que necessitam de registro de sua música, ou trilha de espetáculos.
Ele oferece aos participantes horas em um estúdio, produção de arranjos e músicos se necessário.
O Beat Orgânico abriu inscrições em abril para compositores, bandas, cantores, trios de sopros, muitos formatos, muitas maneiras de expressão, muitas histórias.
Cada artista enviou uma ficha que contava sua trajetória.
Participo do projeto e vou gravar um trabalho com sambas, reletiruas de sambas das décadas de 50 e 60, e músicas de compositores como Douglas Germano, seu samba Por Favor.
 Num primeiro encontro com os artistas selecionados, pode-se perceber que são histórias diferentes, mas que encontram-se nas origens, em diferentes bairros nas periferias da cidade de São Paulo.

Eles ainda buscam grupos de teatro que desejem gravar a trilha de seus espetáculos.
 


quarta-feira, 19 de maio de 2010

Oficina Vivências Corporais e Músicais


Oficina com crianças e adolescentes da  Casa do Chiquinho, no Itaim Paulista.  Uma caminhada orientada, um jogo onde a regra é colocar a sua mão numa parte do corpo do outro,  falada pelo orientador. Aproximou  o grupo, e mostrou suas resistências com o outro. No início muitos apelidos, daqueles que conhecemos bem na infância e adolescência, onde xingar o outro é hábito, é chiclete na boca.
Mas logo a risada foi ganhando espaço, todos fomos relaxando. As resistências ao outro, deu lugar ao desejo de continuar brincando. 
 Esse encontro aconteceu dentro do projeto Boi de Agbalá, que iniciou em março desse ano, o batalhão do Boi  iniciou sua mortalha  nas oficinas de artes plásticas e produziu textos pra composição das letras das toadas.
E agora estamos caminhando para a festa, experiências com o corpo e com a música, e suas relaçãos num processo de criação, onde cantamos, tocamos, e dançamos. Toadas, matracas e maracás e  o corpo solto pra dançar. 

Ê Boi



domingo, 11 de abril de 2010

Joelhos pretos

Quando eu era criança de joelho preto sujo de barro seco e trepava nas raízes do abacateiro, tinha dentro de mim corredeiras.
Mas um dia acordei, abri a janela como de costume e senti nojo ao olhar o meu quintal, da terra úmida, dos abacates estourados no chão, dos bichos pequenos que por ali moravam, dos frutos bichados, senti nojo do lodo.
Limpei os joelhos, a água secou e as pedras que rolavam, pararam. Me botei a andar e nunca mais o quis.
Agora acordo aqui, depois de tanto tempo voltei a ter necessidade de ter o joelho sujo e a pele cinza.
Reencontro o abacateiro, os bichos, a lama, os cheiros.
Quero voltar a sua sombra e abraçar novamente seu tronco acolhedor, ver por entre as folhas uma leve luz.
Já tomo banho gelado e ando descalça no mato, já me pinduro e equilibro novamente. Quase ouço meu cachorro latir.
Percebo hoje que a angústia, o nojo que me tomava conta quanto limpei os joelhos, está aqui de volta ou nunca foi.
Andei o mundo como pensava ser, mas ela não andou continua aqui.
Quero balançá-la no braço do abacateiro, subir nele como nunca tive coragem.
Vou chorar de novo, precisar de colo.
Beijar Vó e Vô, onde estiverem.
Cheiro de manga no pé, barulho de abacateiro caindo...ameixa doce, amor em frutos, que saudade...
Eu que sempre quis crescer, cresci.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O Despertar do Dragão - Apresentação




O Despertar do Dragão-Oficina Artes Plásticas

Do dia 13 de Janeiro à 4 de Fevereiro, as quartas e quintas feiras, orientei oficinas de artes plásticas com crianças e adolescentes no Bairro de São Benedito no munícipio de Monteiro Lobato.

No pátio da escola, na quadra, nas árvores… Era uma oficina junto com as férias, mais pra eles do que pra mim. Mas foi de encher os olhos, de encher o peito, de plantar sementes e colher esperança.

Estávamos lá, dispostos e muita coisa aconteceu, foi uma experiência pra existência toda. Os encontros eram sempre com muita gente, cheios de desejos de muita coisa, fizemos flores de revista, birutas de crepom e barangandãs. Ilustrações de sonhos, de desejos de mudança.

E tinhamos o sonho de despertar o Dragão, personagem de uma lenda regional, que conta que um dragão dorme debaixo das terras do centro no município. E seu sono é tão profundo que deixa a todos na cidade sempre sonolentos.

No dia 14 de Fevereiro estávamos lá, na praça de baixo, no momento do despertar do Dragão. O dragão acordou um tanto preguiçoso, mas foi a iniciativa, e o início nunca é o que idealizamos.

Vida longa ao Dragão acordado, que sua trajetória seja!

Recolhendo galhos no quintal pras birutasDSC02308



Ilustrações

São Benedito 043

Apresentação da Banda Municiopal

são benedito 022

Vista da caminhada pra pegar bambu

São Benedito 016

Logo fotos da apresentação!