Oficina com crianças e adolescentes da Casa do Chiquinho, no Itaim Paulista. Uma caminhada orientada, um jogo onde a regra é colocar a sua mão numa parte do corpo do outro, falada pelo orientador. Aproximou o grupo, e mostrou suas resistências com o outro. No início muitos apelidos, daqueles que conhecemos bem na infância e adolescência, onde xingar o outro é hábito, é chiclete na boca.
Mas logo a risada foi ganhando espaço, todos fomos relaxando. As resistências ao outro, deu lugar ao desejo de continuar brincando.
Esse encontro aconteceu dentro do projeto Boi de Agbalá, que iniciou em março desse ano, o batalhão do Boi iniciou sua mortalha nas oficinas de artes plásticas e produziu textos pra composição das letras das toadas.
E agora estamos caminhando para a festa, experiências com o corpo e com a música, e suas relaçãos num processo de criação, onde cantamos, tocamos, e dançamos. Toadas, matracas e maracás e o corpo solto pra dançar.
Ê Boi