quinta-feira, 20 de agosto de 2009

De repente chuva

Decidi que não vou.
Não vou ao compromisso marcado
Pois, um bem urgente apareceu,
De repente
Choveu, choveu em mim.
E chove agora
Então não vou.
Vou ouvir a chuva
Sentir o que tem pra contar.
Chove no jardim com Ipê amarelo
Florido, lindo, hoje vi crianças rindo.
Mas é que chove duído
Num chão seco
Por toda luz da realidade
que vivo, respiro e deliro.
Então vou ouvir a chuva
Depois no próximo encontro
Te conto.

Giselda Perê

Um comentário: